the (eternal) monsoon. home sweet ho
lland.
see you in a bit.
Don't expect to be uplifted. I'll see to it that it doesn't happen. Aqui ofereço-vos o que me apetecer e não há quem me impeça. E perguntam-me vocês 'mas em que língua vais escrever?' ao que eu respondo 'quem me dera saber'. Here I offer you anything I feel like, and you can't stop me. So drop by and say 'thanks' or 'how dare you' or '[fill in the gap]'.
4 comentários:
Mas a Holanda não são pregos, ou são???
"Com pregos faz-se uma casa
sem pregos soltei a minha asa
um prego no pão com maionese
ali para o padre da diocese.
Holanda, Holanda aqui vou eu
onda estavas quando precisei de ti?
Fosse a Julieta assim para o seu Romeu
não precisava eu que estivesses aqui.."
Anónimos, Séc. XVIII
Ainda me hão-de explicar onde é que vêem os pregos... então não se vê logo que isto é uma fonte daquelas jeitosas que parecem um dente-de-leão? Mas, meu caro Maciel, mais uma vez nos fascinas com a tua erudição. O poema que nos envias é um exemplo maior da poética do séc XVIII, mas repare-se no esquema rimático AABB CDCD, assimétrico e como tal inovador, avant-la-lettre (o que as minhas profs da faculdade gostavam de dizer "avant-la-lettre"!). E os temas, clássico e bucólico simultaneamente, são bem a prova viva do génio desse que conhecemos pelo pseudónimo de "Anónimos" mas que se sabe agora ser Francisco Carrapito Simões poeta de Nelas. Uma delícia.
É do mais maravilhoso que tenho visto nos últimos tempos. Repare-se a referência às realidades históricas desaparecidas nos nossos dias mas tão próprias do século VIII como a maionese.
Enviar um comentário