26.8.12

Douglass

















 seen in new bedford, ma.

17.8.12

A day in Rio

 

if you've been following this humble offering of mine, you knew this was coming. having just been in the city on everybody's lips, here is a bite-sized, one-day itinerary in rio de janeiro.

there's only so much you can do in a day - the city is big. and i mean big. if you're planning to visit the corcovado and its enormous statue of christ the redeemer, make sure you're loaded. with reais and with time. if, like me, you're not, then you may want to head to that second though not less stunning protuberance closer to the city: the pão de açúcar, which you anglophones may know as the sugar loaf.


















the rounded hills and mountains which dot the city are a major part of rio's beauty. pão de açúcar is smack in the middle of it, between the botafogo marina and copacabana. the ascent by cable car is a two-step affair; you take one to the lower morro da urca, then another one to the top of the loaf.


















now, i've already told you i wasn't feeling particularly rich at the time, and the fare was hefty. the alternative, if your legs are functioning decently, is to climb the morro, and that i did. highly recommended: you'll get pretty good vistas of the city and the corcovado on the way up, plus - if you're lucky - a few saguis fooling around in the tropical foliage.

















once on top, take your time to take it all in. it's breathtaking [or was that the climb?].

and that's your morning gone.

if you feel like a little history a little food a little shopping and a little crowd, you may then head to the city centre. it's an immense marketplace, bazaar-style. if you manage to find it, take a break at confeitaria colombo for a coffee and something sweet.

don't be surprised to see pastéis de nata rubbing shoulders with small quindins de camisola. the confeitaria was founded by two portuguese immigrants back in the 19th century. these days, its opulence rivals that of parisian or viennese cafés. 

the wealth of gilt, precious woods and mirrors will give you a hint of what you're about to find in the outer world. among the narrow old streets, churches galore. one of the largest, built around the time of brazilian independence, is that of candelária.

but - dare i say it? - the best is yet to come. the real gabinete português de leitura, or royal portuguese reading cabinet, is a neomanueline gem gifted by the old metropolis to a newly-independent brazil.


'reading cabinet?' you may ask, 'what the?'. and you ask well. this is a true-blue library, that's what it is. small in size but large in exhuberance and in biblio-riches. a truly surprising place, and ideal shelter from the sudden winter showers. so... stay.

7.8.12

Do ar


os subúrbios do rio de janeiro surgem na janela quando as nuvens se começam a dissipar. vem aí coisa boa.

19.7.12

Vertical

new york city, metropolis de pretensões imperiais - que alardeia com despudor -, ergue-se em altura numa sucessão de linhas rectas, agulhas e pontos de fuga. aqui fica um retrato vertical, como convém, de manhattan num fim de semana de estio.
 

por entre os arranha-céus gincanam em flashes amarelos os táxis que reconhecemos dos filmes, uma ou outra limousine ou retro-escavadora a todo o vapor, e mais táxis. de semáforo em semáforo, em espasmos, vão avançando pela grelha das ruas gentes de todos os formatos, de nariz no ar e starbucks na mão.
 

com o negócio a meio-gás e o tempo abafado, parece que a população se mudou para os jardins que se nos atravessam no caminho. no colossal central park, uma multidão de joggers em maratona espontânea centrifuga no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio. nas praças arborizadas mais a sul, lê-se, bebe-se, passeia-se muito cão (interrogo-me: quantos dos habitantes da cidade serão caninos?) e, uma vez por outra, cospe-se para o chão.
  

a cada passo, o recontro arquitectónico. colunatas neo-clássicas e fachadas extravagantes, tão do agrado dos nova-iorquinos, disputam com enormes torres envidraçadas a atenção do transeunte.
   

volta e meia, sem pré-aviso, damos de caras com um edifício icónico, um museu, uma rua cujo nome conhecemos sem que saibamos bem como. e assim se vai criando a cada passo uma familiaridade estranha, um constante confronto de imagens mentais e estímulos sensoriais.
    

este não é território inteiramente desconhecido, nem mesmo para quem o visita pela primeira vez, e no entanto surpreende a diversidade que aqui se vai descobrindo. de ruas congestionadas a recantos pacatos, de grandes armazéns a vendas ambulantes de pretzels ou hot dogs, de poças de água fedorenta aos reluzentes néons da broadway - há lugar para tudo, e ainda sobra algum para a criatividade.
     

de permeio, como não podia deixar de ser, a américa corporativa. em times square, sai desfreada à rua.
      

aqui, o pulso de manhattan é acelerado, quase agressivo. contudo - já o sabemos - nunca andamos muito longe de outros ambientes, da arte, da contra-cultura, do pitoresco e da decadência. esta ilha que reclama para si o umbigo do mundo faz-se de todos estes ingredientes. e não se esgota numa visita de fim de semana.

8.7.12

Is there anybody out there?

um dois um dois experiência. som. som.

15.2.12

Anacronices

a 8 de agosto de 2011, na sequência de uma amena e soalheira conversa na cidade do santo nome de deus, saiu no diário macaense "hoje macau" a seguinte entrevista. em janeiro de 2012, a revista online "sibila" publica esta.

o leitor notará certamente o rigor com que a segunda obedece à grafia brasileira (ou será a nova e partilhada?), ainda uma ligeira diferença no título e parágrafo inicial, e acima de tudo o nome que precede as perguntas. daí em diante, o mesmo leitor, por mais cuidadoso que seja, não encontrará mais diferenças. mas desengane-se: neste caso, qualquer semelhança não é pura coincidência [não]; é outra coisa.

22.1.12

Sai coelho, enter the dragon

de acordo com o folclore chinês, acerca-se o ano do dragão de água. não levante o caro leitor o sobrolho, vamos, que o dragão daquelas paragens é mais uma criatura aquática - benevolente dador das chuvas - do que o malvado bicho incendiário que nos habituámos a ver pelos céus da europa.

em direcção a oriente, portanto, um sentido kung hei fat choi!

20.1.12

An evening in Pudong

perched on the window-sill of a 43rd-floor hotel room, i once watched the night fall over shanghai's scintillating cyclorama. it came to life at sunset, glittered and sparkled with all its might - then went to sleep, out of breath.

6.1.12

A caminho do serviço

não tem nada que enganar. é só subir até já não poder mais.