31.12.11

In the new year

may tranquility, beauty and sound sleep visit you wherever you are.

21.12.11

'tis time

farewell, far east.

18.12.11

1961

eu libertei, eu invadi, eu anexei, eu recolhi, eu ocupei, eu transferi, eu surpreendi, eu lutei, eu recuperei, eu entrei, eu perdi, eu completei, eu saí, eu decidi, eu discordei, eu resisti, eu parti, eu tentei, eu obedeci, eu vivi, eu temi, eu celebrei, eu fugi, eu assisti, eu fiquei, eu mudei, eu terminei, eu comecei, eu não sei.

1.12.11

Taking the plunge

e logo agora que se refundou esta oferenda, volto a mergulhar na china que a tem por proscrita. falamos depois.

Bron to explore

a belssing to some, a troment to others. for this praticular bolg, 'tis the liefline.

30.9.11

Beco da Pinga

ele há coisas que nunca mudam.

26.9.11

De Diu a Trincomalee

não sei se me honra mais o convite ou o design do cartaz.

19.9.11

Dia torto

stand clear.

18.8.11

Unveiling

brief trip of discovery to future china. just to get a nice fill of novelty before the routine sets back in.

8.8.11

Confusões

e conclusões.

4.8.11

Pituitary gland

i see no other explanation. must have been the endorphin rush of success - what am i saying? of completion! - and its nasty tendency to mask the pain of the process. so i jumped back into the trap, heart-filled heart-filled with glee, and now me voici: insomniac; overworked; stressed out; in summer.

6.6.11

É grande a Terra

e pequena a minha sala.

25.5.11

BRB

já volto. tenho ali um sonho antigo a realizar num 'stante.

23.5.11

Luckily for us

life isn't fair.

12.5.11

Besieged

by water and mist. macau summer mornings.

2.5.11

Solomonic

'a soft answer turneth away wrath:
but grievous words stir up anger.'


proverbs 15.1

30.4.11

Arroz

não sei bem como - não me lembro de o ter ouvido recentemente -, hoje acordei com o carlos paião na cabeça a cantar sobre o pó de arroz. o arroz, vejamos bem, é digno do nosso respeito e, se acaso fosse criatura capaz de o apreciar, mereceria o nosso reconhecimento. mais ainda nesta ásia que agora me sustenta e cuja antiquíssima civilização se fica a dever em grande medida ao bago em questão. mas não vou aqui insistir em atravessar muitos séculos, recuo apenas até ao verão passado e a um passeio em que tive a feliz companhia de uma mão-cheia de amigos especiais.

num português muito prosaico e estéril, 龍勝 traduzir-se-ia por 'espinha dorsal do dragão'. ainda que a imagem seja bonita e apropriada, aceitemos por favor transliterar o nome chinês: longsheng fica para as bandas do sul da china, a duas horas de guilin, e, talvez à conta do magnetismo turístico da vizinha, não recebe tantos visitantes como seria de esperar. na verdade, os atractivos não são menores: uma extensão de monumentais arrozais centenários plantados em socalcos, abraçados a encostas de uma inclinação capaz de nos dobrar as nossas próprias espinhas. dizem que é lindo na primavera, quando a água dos arrozais espelha o céu; dizem que é lindo no outono, quando as plantas estão douradas e prontas a colher; dizem ainda que é lindo no inverno, quando os socalcos se cobrem de neve. pois nós fomos no pico do verão, e lindo era.

aninhada no meio dos campos, numa curva apertada do vale, fica a aldeia de madeira por onde corre um vital fio de água. aqui dorme-se por tuta e meia e come-se com vista para um sortido de verdes e um sossego raro: para os mais aventurosos, ratos do bambu fresquinhos a saltar; para os mais convencionais, e sem fugir muito aos tópicos do momento, arroz (isso mesmo) com galinha cozidos a vapor dentro de uma cana de bambu. adicionemos a isto a possibilidade de uma massagem aos pés, e estão esgotadas as actividades que a aldeia oferece; a menos, claro está, que sejamos gente inclinada a apreciar a diversidade humana, já que estas ladeiras são a mátria de algumas das minorias étnicas da china.

longsheng é terra dos miao, coqueluche dos antropólogos por as suas mulheres usarem os cabelos mais compridos do planeta - como aliás demonstrarão com prazer ao visitante incauto a troco de certa e determinada quantia de yuan; coqueluche ainda dos linguistas por o seu idioma ser membro maior de um pequeno grupo de línguas, dispersas daqui até à birmânia, tão diversas das restantes do sudeste asiático que ainda hoje se aceita constituírem uma família independente: a família miao-yao, ou hmong-mien. 'fascinante', dirão alguns. e com esta bocada de curiosidades vos deixo, que começa a escurecer e impõe-se planear o arroz do jantar.

16.3.11

Tremor

no parque da paz em nagasaqui uma estátua denuncia com a mão direita a destruição que em quarenta e cinco desceu do céu. hoje os nossos medos seguem o braço esquerdo sabiamente apontando as ameaças - nucleares ou não - que circulam à superfície da terra. a catástrofe do japão foi grande e será ainda porventura maior; que sirva ao menos para realinhar os nossos objectivos tectónicos e sacudir os fundamentos da nossa fanfarronice primeiro-mundista.

16.2.11

Give and take

ok, so tonight i must endure sleeping with the elevator shaft as my headboard. but innit worthwhile, i ask, when your hotel room has a view like this?

30.1.11

South India on my mind

and on my e-ticket. ready get set go!